Não podia ser
real. Devia ser por causa do sono. Só podia ser. Havia sangue para tudo quanto
era lado. Havia uma pessoa de bruços no chão. Quando virei à mesma para ver
quem era... Espera um pouco... Era o velho da recepção. Corri para a cama para
chamar Jéssica. Mas de repente quando olhei, ela não estava mais na cama e
também não estava em nenhum outro lugar. Foi então que tive a ideia de sair
daquele quarto maldito, mas pra variar, a chave quebrou. Comecei a perder a
sanidade. Sentia que havia alguém me vigiando. Tentei de tudo para sair daquele
quarto. A agonia corroía minha mente.
Já eram cinco e meia e nem conseguia dormir.
De repente ouvi um baque vindo da porta. Fiquei com receio de abrir, mas fui em
frente. Quando abri, olhei para os dois lados e não vi ninguém. Fiquei feliz
por ter aberto a porta.
Corri até o elevador. Cliquei no botão com a
mão tremendo e suando. Estava apavorado. Quando cheguei à recepção, vi uma
figura vindo em minha direção. Estava com muito medo. Estava de capuz. Chegando
perto de mim, a mesma retirou o capuz de sua cabeça. Nada mais fazia sentido. A
figura era eu mesmo. Corri até a porta de entrada do hotel e abri. Deparei-me
de novo com o quarto. Eu nunca havia saído do quarto. Fiquei frustrado. Não aguentava
mais aquilo. Percebi que o único jeito de sair era eu me matando. Quando estava
prestes a fazer o ato, Jéssica aparece.
- Venha
comigo, querido.
Então ela pegou uma faca e me atacou. Tudo ficou escuro por um momento. E de repente eu acordei. E se você estiver lendo isso, provavelmente é alguém novo se hospedando, e eu estarei internado e isto é para avisar você para não ter esperanças de sair daqui são ou vivo, pois este quarto não permitirá.
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