02 setembro 2013

Sangue de Anjo

Antes de trazer o post de hoje queria dizer desculpas por não postar esse fim de semana e também gostaria de anunciar novos parceiros do blog: Creepy Time Brasil e o Medo Sensitivo. E nesse post trarei uma creepypasta bem interessante do Medo Sensitivo (todas as parcerias feitas serão mostradas na lateral do blog). Espero que gostem.



Há muito tempo atrás existia um rei bondoso, com uma sabedoria exorbitante, o maior de todos os sábios, mas com o passar do tempo, seu caminho começou a ser desviado para o lado sombrio. Começou series de rituais, evocações e invocações. E em um de seus últimos atos, selou um anjo em sua própria filha.

Atualmente

Um garoto de 16 anos, alto, cabelos negros lisos e olhos escuros. Copiando tranquilamente a tarefa que o professor teria passado na lousa. Este é Apolo, um aluno do primeiro ano do ensino médio. Ao olhar para sua direita focaliza o olhar para certa garota de sua classe. Esta é Luciana, uma linda garota loira de olhos azuis que teria estudado com Apolo dês de seu ensino infantil, a qual ele sempre foi apaixonado. Perdido na beleza de Luciana, não percebe seu professor de física aproximando-se a ele. Um homem de cabelos lisos e loiros, olhos negros e ferozes, seu nome é Ricardo. Ricardo lentamente abaixa sua cabeça e leva seus olhos para a direção em que Apolo estava olhando.
- Ela é realmente linda não é Apolo... Mas se você não chegar nela ira ficar apenas na vontade... É uma pena, você é um ótimo lutador, mas com garotas você é horrível, certo?- Fala o professor sorrindo sarcasticamente e olhando para Apolo.
Apolo salta da cadeira assustado. – Mas que diabos velho, de onde você saiu? E vem falar essas coisas... Há, vá fazer seu trabalho e para de me incomodar... Todo dia é a mesma coisa... - Apolo vira o rosto por um estante e olha para Ricardo novamente com um sorriso- E eu nunca te vi com nenhuma mulher... Seu velho!

Ricardo franze as sobrancelhas com um olhar de raiva por um estante, e logo depois sua cara irritada some e dá lugar para um grande sorriso sarcástico. – Mas eu também nunca te vi com ninguém... E eu aposto que você não pegou nenhuma garota, certo? Ficou apenas na vontade de pegar a Luciana e perdeu seu tempo e juventude... Que pena...
Ricardo irritado pensa – Esse velho... Falando isso para todos ouvirem... – Olha para a Luciana e ela esta o encarando com um olhar de surpresa. – Maldito velho, inventando historias para menosprezar um estudante... Que diabos de professor é você? Em? – Termina de falar puxando a argola da camisa de Ricardo.
- Apolo... Faremos o seguinte: Na hora do intervalo nós teremos um duelo... Se você ganhar eu te dou 3 pontos na prova, deixo você conversar a aula toda e paro de lhe incomodar, mas se eu ganhar, você será suspenso do colégio por uma semana e terá que falar na frente de todos que você quer pegar a Luciana... Que tal? – Um pequeno sorriso cresce no lado esquerdo de sua boca.

Apolo sorri. – Aceito seus termos... Mas eu ainda não entendo o que leva um professor á fazer esse tipo de desafio a um aluno... Você realmente é um professor muito ruim! – Termina de falar soltando a argola de Ricardo e faltando a sentar-se em seu lugar na sala.

As aulas passaram-se e finalmente chegou a hora do intervalo, o duelo entre professor e aluno teria começo no momento em que o primeiro sinal toca-se e todos saíssem da sala. Apolo ansioso e já visualizando sua vitoria pensa – Há, que bom, finalmente esse encosto sairá do meu pé... Não vejo a hora de tirar esse chiclete do meu sapato... HAHAHAHA, e esse momento será agora! – O primeiro sinal toca e todos os alunos saem da sala, restando apenas Apolo e Ricardo...
- Eu queria saber o quão forte o garoto chamado de ‘’herói’’ é! Sempre se metendo em confusão para ajudar as pessoas... Muito bondoso você... Ou será que apenas quer uma desculpa para brigar? – Ricardo fala com um sorriso em seu rosto.
- Não te interessa... – Logo após terminar de falar prepara um soco com a mão direita, e corre em direção a Ricardo. Ricardo esquiva e é surpreendido com uma cotovelada de Apolo girando seu corpo para a esquerda. Ricardo com um leve toque no braço esquerdo de Apolo usa a velocidade de seu giro e o faz girar igual a um peão.
- Acha mesmo que um truque barato desses vai me acertar? Estou decepcionado ‘’herói’’... – Corre em direção a Apolo que acaba de estabilizar seu equilíbrio, ameaça com um soco de direita, mas logo se abaixa e segurando a perna de Apolo o joga no chão o imobilizando.
- Eu ganhei... Agora espere aqui um momento! – Ricardo levanta e sai da sala.
- Droga... Ele é realmente muito bom... Mas o que ele foi fazer?- Fala Apolo ao se levantar.

Três minutos mais tarde...

Ricardo entra em sala e todos os alunos da sua sala e mais alguns do segundo ano entram e sentam-se.
- Agora Apolo... Quem é que você queria pegar mesmo? – Um sua seu rosto antes serio dá lugar para um largo sorriso.
Apolo espantado pensa. – Mas que diabo? Esse homem é louco... Que tipo de professor é essa praga? Mas eu aceitei o trato...- Apolo respira fundo e fala timidamente – Eu quero pegar a Luciana...
- Você quer o que? Eu não escutei... – Ricardo falar com um tom de voz sádico.
- Luciana... – Apolo é interrompido por Ricardo. – Fale mais alto... Depois de perder ficou mudo?
Apolo irritado grita – Eu quero ficar com a Luciana, dês do dia em que eu há conheci no infantil... Satisfeito? – Terminando de gritar, vai ate sua cadeira e pega a sua mochila.
- Para onde acha que vai Apolo? A aula ainda não terminou... – Ricardo pergunta demonstrando curiosidade.
- Eu vou ser suspenso... Não era esse o trato? – Pergunta Apolo confuso.
- Sim, mas essa parte é dispensável! Pode ficar! – Ricardo afirma com seriedade.
- Não obrigado... Essa parte eu faço questão de aceitar... - Apolo sai da sala e sem olhar para a cara de espanto, confusão, e tédio dos alunos, mas ao fundo da sala estava Luciana completamente espantada com a situação.

Apolo indo em direção a saída esbarra com uma garota. Cabelos loiros, olhos verdes e possuindo apenas 13 anos de idade. Essa é Louise uma garota do fundamental que logo após esbarra com Apolo o cumprimenta pedindo desculpas e rapidamente continua seu caminho.
- O que uma garota do fundamental esta fazendo indo para as salas do ensino médio? A que se dane... Minhas chances de ficar com a Luciana sumiram mesmo... Que se dane o que uma garota do fundamental esta fazendo aqui, deve ir falar com algum paquera... – Fica com uma expressão triste – Ate uma guria de 13 anos tem um namorado e eu aqui... Droga de mundo injusto... – Apolo levanta as suas mãos para o céu e baixa rapidamente em direção as salas – Que todos se explodam nessa droga de mundo!
- Nossa, Apolo, como você esta depressivo cara! Só porque você perdeu as chances com uma guria linda, que provavelmente as chances que você tinha apenas existiam em sua mente... Bem, estou feliz que tenha caído na realidade, mas querer que ate seu melhor amigo se exploda é sacanagem... – Fala um garoto de 16 anos, olhos castanhos claros e cabelos negros ondulados. Este é Carlos, estudantes do segundo ano do ensino médio, melhor amigo de Apolo, vivem na mesma rua dês da infância, mas apenas não estudam na mesma sala pois Apolo começou a estudar um ano mais tarde.
- Cala a boca... Isso não é legal... E sim, você também deveria explodir! Menosprezar o amor de seu amigo é que é sacanagem! – Apolo fala irritado voltando a pegar o caminho para a saída da escola.
Carlos gargalha. – Parece que de alguma forma estamos ligados... Eu também acabei de ser suspenso!
Sorrindo Apolo fala – Que droga em cara... Ao menos sempre estamos suspensos juntos... Vamos para casa logo, hoje não é meu dia... Não vou sair de casa hoje! – Apolo termina de falar com um suspiro.
Chegando em casa e despedindo-se de Carlos, Apolo fala para seus pais o acontecido, e sem demonstrar nenhuma surpresa a mãe de Apolo manda ele tomar banho, para almoçar.

Cansado e triste por ter seu coração despedaçado graças ao seu professor de física. Apolo passa o dia inteiro trancafiado em seu quarto apenas com alguns doces e salgadinhos. Apolo passou o dia inteiro jogando seu vídeo-game, ate o momento que recebeu uma ligação de seu irmão mais velho.
Apolo atende ao telefone – Cara! O pai e a mãe não estão em casa! Tchau!
- Não, Apolo é com você mesmo que eu quero falar! – Seu irmão aflito grita.
Apolo se espanta. – Calma... O que foi que aconteceu?
- Vem pro parque cara... Rápido... Mas vem rápido mesmo... Aqui a gente conversa melhor! – O irmão de Apolo ainda aflito.
- Esta bem está indo! Fica ai! – Apolo fala desligando o telefone.

Apolo rapidamente veste outra roupa e saindo de sua casa senti uma sensação diferente no ambiente, uma aura branca começa a emanar de seu corpo, e começando a ficar tonto Apolo segurasse em sua porta por alguns estantes ate que a sensação e a aura sumam. Fecha a porta e corre para o parque, curioso para saber o que teria acontecido com seu irmão para deixá-lo tão aflito já que ele era um homem bastante calmo.

Ao chegar ao parque vê seu irmão mais alguns homens cercado um garoto de aparentes 17 anos de cabelos vermelhos, pele branca, quase pálida. Pareciam estar sendo intimidados por ele. A sensação em Apolo volta, dessa vez mais forte e uma enorme energia o cobria. O garoto que estava sendo cercado por seu irmão segura dois dos maiores que estavam em sua direita e esquerda, quebrando seus pescoços e logo após arrancando suas cabeças. O sangue jorra em todos os seus companheiros, depois ele se agacha e com as mãos perfura a barriga de seu irmão, transpassando-o e logo após o jogando para cima. Nesse meio tempo corta ao meio os outros e quando seu irmão aproximasse a ele caindo dos céus. O garoto o estraçalha.

Apolo entra em choque... Não poderia acreditar naquilo que via... Como algo assim era possível? E nem mesmo facas o individuo carregava. A aura branca que cobri Apolo começa a ficar mais densa e pesada, Apolo mal pode se manter em pé. Seu corpo começa a ficar quente, como se algo o estivesse abraçando usando uma armadura de ferro quente. Apolo começa a ver um par de asas vermelhas no garoto que teria estraçalhado seu irmão. ‘’Mas que diabos!’’ Tentou falar, mas já mal podia manter-se em pé, muito menos poderia falar algo. Seu corpo não o obedece mais, é como se o estivesse rejeitado, tentando mover-se acabava por não conseguir mover mais os olhos. O terror que Apolo agora sente é completamente descomunal, ‘’Algo tomou conta de meu corpo? Algo esta me possuindo nesse exato momento?’’ pensou Apolo, mas logo percebeu que é inútil pensar em algo assim. E quando a criatura, que mais parecia um anjo com asas de sangue olhou para Apolo, ele perguntou a se mesmo ‘’Eu vou morrer?’’. E quando já estava a beira de perder a consciência e ser completamente coberto pela aura esmagadora que agora o cobria, Apolo escutou ao fundo uma doce e aconchegante voz – Você não ira morrer... Não agora! Pois não permitirei! – e logo após, foi coberto e a dor já não era mais suportável. Apolo perdeu a consciência e logo após acordou deitado em uma grama macia.


Espantado Apolo se pergunta. – Eu... Morri? E aqui é o céu?- Logo após terminar de falar isso recebe um jornal na cara. Levantando espantado Apolo vê um homem gritando – Saia já daí moleque... É proibido ficar nessa grama... – Percebendo que estava no parque do outro lado da cidade Apolo pega o celular e olha ao olhar a data se espanta... Pois teria passado um dia dês daquela noite e ele não se lembrava de como teria parado naquele local.

Continua...


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