27 agosto 2013

Brincando de Deus: The Sims

Uma creepypasta bem interessante muito boa mesmo espero que gostem.


 Meu nome é Jessica, tenho 20 anos e sempre fui viciada em the sims, mas tinha algo que eu gostava mais no the sims era ver os acidentes acontecerem.Nunca pensei que isso me afetaria de alguma forma mas me afetou e muito.Mas vou contar minha historia para vocês.


Quando eu tinha 11 anos, meu primo veio morar com a gente, por que aconteceu algo meio inusitado com sua família, seu irmão e pais morreram de causas não naturais, a polícia quando investigou o caso falou que foi um acidente doméstico, mas o mais estranho é…como pôde todos morrerem pelo mesmo motivo?

Meu primo quando chegou em casa só tinha as roupas dele e um CD do the sims que ele achou dentro de uma disqueteira, ele nunca falou aonde tinha encontrado ela, ele só disse que era o único seu jogo favorito, quando eu olhava nos olhos dele um vazio não parecia nada humano.

Mas, eu ainda acredito que ele não é uma pessoa ruim algo me diz que ele só está querendo ser salvo de alguma coisa muito ruim que atormenta.Sempre que olho uma aura negra está em cima dele.

2 anos se passaram e ele ainda era uma pessoa muito reservada, eu perguntava, tentava conversar com ele, mas ele só falava:

- Faça a gritaria parar! Por favor!

Isso acontecia sempre que eu tocava no assunto sobre os pais dele e o seu irmão e o seu humor mudava não era nem de perto o mais amigável de todos.

Uma vez uma amiga e eu estávamos conversando sobre jogos e ela comentou sobre o the sims, aquele típico jogo de menininha onde você construía sua casa, mudava o rosto e corpo dos personagens e eu sempre fui apaixonada por essas coisas, principalmente quando podia reproduzir os personagens com minhas características.

Quando eu acordei no dia seguinte meu primo entrou no quarto e perguntou:

- Ei Jé, quer jogar the sims comigo?

Eu fiquei impressionada e logo vi uma chance de saber um pouco mais sobre ele e saber o que aconteceu.

Sentamos no computador, ele me ensinou como instalar, fazer os personagens e notei que quando cliquei no jogo para abrir um leve chiado das minhas caixinhas de som eu não prestei atenção na hora, talvez pudesse ser algum detalhe importante que deveria ter me tocado antes começar a acender o pavio de meu vício.

Comecei criando a minha família e claro adicionei meu primo, eu pensei que ele ia surtar por que ele sempre foi fechado e nunca quis interagir e sempre que colocávamo-lo dentro de algum plano da família como viagem a parques ou até mesmo sair para tomar um simples sorvete ele falava que não tinha vontade de sair da cama, como se ele estivesse sentindo culpa de alguma coisa.

Quando começamos a jogar ele me ensinou sobre como comprar e até mesmo sobre os códigos de dinheiro, seria muito bom na vida real aparecer uma caixa de texto e digitar klapaucius e !;!;!;!;!;!;!;!;!;!;!;!;!;!;!;!;!;!;!;!;!;!;!; e fazer nossas contas bancaria explodirem de tanto dinheiro, outra coisa que me deixava preocupada era que meu primo quando me via jogando sempre falava para eu colocar ele para fazer a comida e sempre manter os outros membros da família longe, eu atendi ao pedido dele.

Sempre que eu executava o jogo, o chiado se repetia parecia mais uma voz mesmo como se estivesse dizendo:

- Fique Longe!

E cada vez mais parecia mais alta e às vezes eu evitava jogar por que não queria esse chiado ecoando na casa e cada vez um frio na espinha subia.

A minha amiga Claire veio em casa ver o the sims, eu resolvi adicionar ela como membro da família, pois eu a considerava como irmã e como conhecia ela há bastante tempo sempre soube que ela não era boa cozinheira logo não coloquei nenhum tipo de habilidade dessas para ela.

Enquanto criava a personagem dela conversava falando o quanto mal ela cozinhava e sempre gargalhávamos sobre isso, lembro até mesmo uma vez quando ela conseguia sempre queimar um pano de prato quando ligava o forno, inclusive eu fiz a brincadeira que queria não ter feito e essas foram umas das ultimas palavras:

-Um dia você vai acabar tacando fogo na cozinha assim.

Como queria não ter dito nada disso.

Alguns dias se passaram, meu primo me contava mais sobre o jogo, mas ele sempre repetia as mesmas coisas quando eu começava a jogar:

- Cuidado! Pessoas morrem.

O que ele quis dizer com isso? Sim é um jogo de simulação, é comum em jogos personagens morrerem certo?

Eu quis saber como que funcionava esse negócio de morte, eu fiz um jogo novo, uma casa nova e um personagem novo. Tinha um menino da escola que ele sempre me zoava, vivia me importunando, inclusive coloquei até o nome desse menino nele.

Digamos que eu maltratei muito ele por um tempo, deixava sem tomar banho, sem comer até mesmo não deixava ir ao banheiro.

Alguns dias depois ele chegava às vezes na escola fedendo demais ou ate mesmo morrendo de fome ele falou que nunca cozinhava, pois a mãe dele não o deixava por os pés na cozinha.

Ao chegar a casa, eu resolvi entrar no jogo e fazer um teste, de propósito eu o coloquei na cozinha para preparar algo para ele comer, ele foi direto ao fogão e a um piscar de olhos o fogão estava em chamas e o fogo se espalhava rápido eu o vi morrendo, por um momento fiquei desesperada não sabia o que fazer, mas falei para mim mesma:

- Isso é só um jogo isso não é real, é ridículo eu ficar preocupada a toa.

 
 Quando de repente a morte apareceu para levar a alma dele, ela não fez como em todos os jogos levou e foi embora, ela ficou cerca por 5 minutos, quando olhava para o relógio esses 5 minutos se tornavam 10.


 Ele apenas ficava parado lá, quando eu pensei em fechar o jogo o chiado na minha caixa de som voltou e algo ecoou como:

- Você não devia ter brincado com isso.

E de repente um grito de dor. Meu primo escutou e entrou no quarto ele me olhava friamente e falou:

- Você fez? Não fez? E pelos seus olhos eu sei que sim e você acabou de entrar em um caminho sem retorno.

Continua… na parte 2.

Fonte: MEDO B

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